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A mostrar mensagens de dezembro, 2015

Ainda sou aquela miúda

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Ainda sou aquela miúda que acorda de manhã rabujenta mas que termina sempre o dia a sorrir.  Mas aquela miúda que reclama quando sabe que tem razão e que protesta quando vê injustiças. Ainda sou aquela miúda que quer fazer todos os dias serem as melhores memórias futuras. Mas sou a mulher que sabe que tristezas fazem parte. Ainda sou a miúda que se comporta como uma criança quando está na companhia dos que mais gosta. Mas sou a mulher que oferece o colo quando eles precisam de chorar. Ainda sou aquela miúda que para fazer acontecer é preciso sonhar. Mas sou aquela miúda que sonha - às vezes - com os pés assentes na terra. Ainda sou aquela miúda que nunca perde a esperança, porque milagres acontecem a toda a hora.  Mas sou aquela miúda que sabe que desistir é diferente de deixar ir. Ainda sou aquela miúda que chora como uma criança, mas que tem a força de uma mulher. E ainda sou aquela miúda que acredita que, no final, o amor vence sempre. E o amor, está nas mais pequenas

Intensamente

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Querido diário, " Penso demasiado em tudo. Se fiz bem, se fiz mal, se devia ou não, se podia ou não. Penso em tudo, até no mais insignificante pormenor no qual ninguém quer saber. Mas eu penso nele, e eu sofro por causa dele. O problema ainda não chegou mas eu já sofro com ele. Talvez seja porque vivo tudo intensamente, o mau, mas também o bom. Não conheço meios-termos ou formas leves e superficiais de sentir e viver. O meu coração pode estar sempre em sobressalto, mas pelo menos está sempre vivo. Raul Minh'alma.